TecBan e Banco da Amazônia reúnem 12 empresas para teste do real digital: confira os participantes - Valor Online
26 de maio 2023
A TecBan, dona da rede Banco 24 Horas, se juntou ao Banco da Amazônia (Basa) e mais dez empresas - entre startups criptonativas, provedores de tecnologia, cooperativas de crédito e instituições financeiras e de pagamentos tradicionais _em um consórcio para participar dos testes do real digital, previstos para começar a partir de Maio.
A proposta do consórcio é testar a negociação de títulos públicos federais na versão tokenizada a partir do real digital _ protocolo que pode facilmente ser adaptado para outros ativos financeiros. No caso, o consórcio sugere que seja testada a transação envolvendo CPR (Cédula de Produto Rural) tokenizada, produto emitido na versão analógica pelo Basa e que visa financiar o agronegócio na região amazônica. A tecnologia blockchain permite inclusive a emissão de CPR com características ESG (sigla para ambiental, social e de governança) voltada a projetos locais da região.
Segundo Luiz Fernando Lopes, gerente de plataforma digitais da TecBan, o consórcio buscou juntar parceiros com diferentes experiências de negócio para agregar expertise técnico à fase de testes do real digital. Os testes envolvem questões como escalabilidade da tecnologia, segurança cibernética, sigilo, interoperabilidade de rede, entre outros.
“Buscamos a maior diversidade possível para o grupo. Dentro da TecBan temos mais de 150 instituições, desde os maiores bancos do país até a fintech de nicho do interior do Nordeste que não teria capacidade sozinha para participar. A TecBan tem experiência de mais de 40 anos com a economia compartilhada”, disse. Entre os participantes do consórcio, estão também:
o Pinbank Brasil, que atua com banco digital, maquininhas e e-commerce; o Banco Arbi, que atende empresas com antecipação de recebíveis, capital de giro e consignado; a cooperativa de crédito Cresol; a provedora de infraestrturua de nuvem Amazon Web Services (AWS); a fintech Parfin, que fornece tecnologia para tokenização e negociação de ativos digitais; o CPQD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações); a ClearSale, de soluções antifraude e score de crédito; a Dinamo Networks, de segurança digital e anonimização de dados, que faz a criptografia do Pix; a tokenizadora nTokens; e a plataforma cripto Foxbit.